12 mortes nos Estádios da Copa da FIFA
Ao contrário do que é divulgado, já chegam a 12 as mortes de operários nas
obras de construção ou reforma dos estádios que serão palco dos jogos ou dos
treinos da Copa da Fifa. E ainda é um número subestimado pois as construtoras
escondem o número real de acidentes de trabalho, mutilações e mortes. As obras
dos estádios da Fifa se transformaram em verdadeiros cativeiros, com os
operários, em sua maioria aliciados em regiões pobres e distantes do país, sob
promessa de bons salários e depois alojados em condições precárias,
fragilizados e submetidos a precaríssimas condições de trabalho, sem adoção
pelas empresas das devidas medidas individuais e coletivas de proteção, excesso
de jornada, trabalho noturno e até trabalho escravo. Esses abusos somados a pressão para
o cumprimento de apertados cronogramas para execução das obras, o excesso de
jornada de trabalho e horas extras, são as causas dos denominados “acidentes de
trabalho”, na verdade crimes premeditados cometidos pela ganância da patronal,
Fifa e governo.
Os crimes cometidos pela Fifa, empreiteiras e governo:
03/10/2011 - Arena do Grêmio – Porto Alegre – JOSÉ ELIAS MACHADO, 40
anos, trabalhador da OAS, natural da cidade de Juru – Paraíba, fazia a
travessia entre o alojamento dos funcionários e o canteiro de obras do estádio,
às margens da BR-290, quando foi atropelado fatalmente. Em protesto
contra a morte de José Elias, seus colegas de trabalho incendiaram os
alojamentos.11/06/2012 – Estádio Nacional /Mané Garrincha – Brasília – JOSÉ AFONSO DE OLIVEIRA RODRIGUES, 21 anos, ajudante de carpinteiro, natural de Campo Largo – Piauí, sofreu queda do ponto mais alto da obra do estádio Mané Garrincha, após a madeira do andaime do pilar ceder ha mais de 30 metros de altura. Ele havia sido designado para trabalhar em um dos locais mais perigosos da obra, sem o treinamento necessário para trabalhar nessa situação e o local não tinha o cabo guia para prender o cinto de segurança, além da madeira do assoalho do andaime estar deteriorada.
19/07/2012 - Estádio do Mineirão – Belo Horizonte – ANTÔNIO ABEL DE OLIVEIRA, 55 anos, armador, natural do Piauí, se sentiu mal durante o trabalho e chegou morto ao Hospital Odilon Behrens, com parada cardiorrespiratória. O operário morreu de exaustão.
06/12/2012 – Arena do Grêmio – Porto Alegre - DIEGO BAPTISTA, 32 anos, apontador, empregado de uma empresa terceirizada da OAS, na Arena do Grêmio, quando chegava ao trabalho, foi morto com três tiros nas imediações da obra.
23/01/2013 - Arena do Grêmio – Porto Alegre
- ARACI DA SILVA BERNARDES - funcionário da Epplan Construtora
Ltda, empresa terceirizada da OAS que executa as obras da Arena do Grêmio. Ele
trocava uma luminária no estádio quando sofreu uma descarga elétrica, caiu de
uma altura de três metros e morreu.
28/03/2013 - Arena Amazônia – Manaus - RAIMUNDO NONATO LIMA COSTA, 49 anos, pedreiro, caiu fatalmente enquanto trabalhava sobre uma viga a 4 metros de altura.
28/03/2013 - Arena Amazônia – Manaus - RAIMUNDO NONATO LIMA COSTA, 49 anos, pedreiro, caiu fatalmente enquanto trabalhava sobre uma viga a 4 metros de altura.
IML recolheu
o corpo do operário na madrugada de sexta feira da paixão
15/04/2013 –
Arena Palestra / Palmeiras– São Paulo - CARLOS DE JESUS, 34 anos, operário,
natural de Araci (BA), morreu atingido por uma viga de 03 toneladas no
desabamento e outro operário ficou gravemente ferido.
27/11/ 2013 - Arena Corinthians – São Paulo - FÁBIO LUIZ PEREIRA, 42 anos, operador, natural de Limeira (SP) e RONALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, 44 anos, montador, natural de Fortaleza (CE) morreram após a queda do guindaste que levantava uma peça da cobertura do estádio.
14/12/2013 - Arena Amazônia – Manaus - MARCLEUDO DE MELO FERREIRA, 22 anos, operário, natural do Ceará, que trabalhava na instalação dos refletores do estádio no turno da madrugada caiu fatalmente de 35 metros de altura.
27/11/ 2013 - Arena Corinthians – São Paulo - FÁBIO LUIZ PEREIRA, 42 anos, operador, natural de Limeira (SP) e RONALDO OLIVEIRA DOS SANTOS, 44 anos, montador, natural de Fortaleza (CE) morreram após a queda do guindaste que levantava uma peça da cobertura do estádio.
14/12/2013 - Arena Amazônia – Manaus - MARCLEUDO DE MELO FERREIRA, 22 anos, operário, natural do Ceará, que trabalhava na instalação dos refletores do estádio no turno da madrugada caiu fatalmente de 35 metros de altura.
Marcleudo
caiu em cima das cadeiras do estádio e não resistiu
14/12/2013 - Arena Amazônia – Manaus – JOSÉ ANTÔNIO DA SILVA NASCIMENTO,
49 anos, operário, que trabalhava no serviço de limpeza e terraplanagem,
teve um infarto enquanto trabalhava.07/02/2014 - Arena Amazônia – Manaus - ANTÔNIO JOSÉ PITA MARTINS, 55 anos, técnico-operador , natural de Portugal, trabalhava na desmontagem de um guindaste quando foi atingido na cabeça por uma peça metálica durante desmonte, morreu durante cirurgia de urgência, devido ao traumatismo craniano que sofreu.
Outros acidentes nos Estádios da Copa da FIFA
05/08/2011- ( Estádio Mineirão – MG). O
operário Claudilon Lima Pereira, 23 anos, que atuava como armador nas obras do
Mineirão para a Copa do Mundo de 2014, caiu em um tubulão de 12 metros de
altura, o acidente aconteceu quando a armadura estava sendo montada e um dos
pontaletes que calçava a armadura cedeu causando diversas escoriações no
operário.
16/08/2011 (Estádio Maracanã – RJ). Carlos Felipe da Silva Pereira sofreu ferimentos após a explosão de um barril que cortava com um maçarico. O recipiente continha gás e estourou enquanto era partido.
03/10/2011 (Arena do Grêmio – Porto Alegre). Em protesto contra a morte do colega de trabalho, José Elias, operários incendiaram os alojamentos.
16/08/2011 (Estádio Maracanã – RJ). Carlos Felipe da Silva Pereira sofreu ferimentos após a explosão de um barril que cortava com um maçarico. O recipiente continha gás e estourou enquanto era partido.
03/10/2011 (Arena do Grêmio – Porto Alegre). Em protesto contra a morte do colega de trabalho, José Elias, operários incendiaram os alojamentos.
Complexo de
três prédios foi incendiado pelos funcionários em protesto
07/08/2012 (Estádio Nacional – Mané Garrincha
– Brasília) O acidente feriu cinco operários no canteiro de obras.
A estrutura que sustentava uma das vigas do estádio desabou ferindo os
operários. Um deles ficou preso às ferragens por cerca de três horas até
conseguir ser resgatado. Jeferson Neves de Almeida, 23 anos, José Amiltom
Sousa, 33, Antônio José Alves da Silva, 27, Silvano Santos Silva, 33, e
Francisco Gusmão, 62.
10/12/2012 (Arena Pantanal – Cuiabá) Marcos Lopes da Silva, de 34 anos, ele foi atingido por uma barra de ferro, sobreviveu.
24/04/2013 (Arena Castelão – Fortaleza) Dois operários que faziam a manutenção se desequilibraram com o rompimento do cabo. Felizmente, eles conseguiram se equilibrar e evitar ferimentos maiores. Os operários chegaram a rolar na estrutura coberta, quando conseguiram se segurar para não cair de altura superior a 100 metros.
10/12/2012 (Arena Pantanal – Cuiabá) Marcos Lopes da Silva, de 34 anos, ele foi atingido por uma barra de ferro, sobreviveu.
24/04/2013 (Arena Castelão – Fortaleza) Dois operários que faziam a manutenção se desequilibraram com o rompimento do cabo. Felizmente, eles conseguiram se equilibrar e evitar ferimentos maiores. Os operários chegaram a rolar na estrutura coberta, quando conseguiram se segurar para não cair de altura superior a 100 metros.
09/05/2013 (Arena das Dunas - NATAL – RN)
Edson Wenis, de 36 anos, caiu de uma altura de mais de cinco metros.
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